Um homem-bomba matou 15 pessoas no nordeste do Iraque na quinta-feira (5), pouco antes do horário marcado para a divulgação dos resultados oficiais das eleições provinciais, feitas na semana passada.
Espera-se que os resultados mostrem ganhos para o bloco do primeiro-ministro Nuri al-Maliki, o que dá vantagem a ele nas eleições parlamentares, ainda este ano. Além disso, tal resultado mudaria radicalmente o mapa político do Iraque, no momento em que a violência começa a diminuir.
O ataque suicida foi o mais mortal a acontecer no Iraque em semanas e é um lembrete da fragilidade dos recentes ganhos no campo da segurança, ganhos estes que alimentaram esperanças de um fim para os anos de matanças sectárias que se seguiram à invasão norte-americana, em 2003.
Os seguidores de Maliki utilizaram a queda da violência como plataforma eleitoral -- e as pesquisas eleitorais mostraram que os eleitores estavam dispostos a recompensar Maliki e seus aliados por isso.
As eleições, feitas em 14 dos 18 conselhos locais do Iraque, foram as mais pacíficas a acontecer no país desde a invasão que derrubou Saddam Hussein, mas as tensões permanecem e grupos insurgentes, como a Al Qaeda, continuam a empreender ataques.
A polícia disse que o ataque de quinta-feira ocorreu em um restaurante popular na cidade de Khanaqin, na fronteira com a região semi-autônoma do Curdistão, no norte do Iraque.
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