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Caça francês com bandeira da França no porta-aviões Charles de Gaulle: equipamento será usado em bombardeios na Síria | JEAN-PAUL PELISSIER/REUTERS
Caça francês com bandeira da França no porta-aviões Charles de Gaulle: equipamento será usado em bombardeios na Síria| Foto: JEAN-PAUL PELISSIER/REUTERS

Os ataques aéreos dos últimos três dias sobre a cidade de Raqqa, principal reduto do Estado Islâmico ao Norte da Síria, e nos arredores da região mataram ao menos 33 militantes do grupo extremista, informou nesta quarta-feira (18) o Observatório Sírio para Direitos Humanos (OSDH), grupo ativista com base no Reino Unido que monitora o conflito.

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A organização afirmou que as mortes foram consequência das ofensivas aéreas de jatos franceses a postos de controle de insurgentes. O Observatório disse que é provável que o número de mortos nas áreas dos jihadistas seja maior, mas os corpos estavam desmembrados a ponto de impossibilitar uma estimativa.

O OSDH também informou que integrantes do EI e centenas de famílias dos combatentes começaram a abandonar Raqqa em direção a Mosul, cidade no Iraque também sob controle do grupo extremista, por questões de segurança.

A França intensificou suas operações militares aéreas contra o Estado Islâmico na Síria no domingo como resposta aos atentados em Paris na última sexta-feira, que deixaram 129 mortos em diferentes pontos da capital francesa. O grupo extremista assumiu a autoria pelo massacre.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou na terça-feira que as Forças Armadas russas no Mediterrâneo trabalhem diretamente com os franceses nos ataques à Síria, após a confirmação de que uma bomba derrubou o avião russo na região do Sinai, no Egito, matando 224 pessoas no fim de outubro.

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Na terça-feira, aviões de combate dos dois países realizaram ofensivas no país de Bashar al-Assad, Síria, destruindo os centros de comando e recrutamento do Estado Islâmico em Raqqa, segundo informações do Ministério da Defesa da França.

Combate ao financiamento de terroristas

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, criou nesta quarta-feira uma comissão para combater o financiamento ao terrorismo, afirmou o Kremlin, em mais um sinal de maior foco do líder da Rússia sobre o que afirma ser um combate aos militantes do Estado Islâmico.

Após os ataques em Paris, a segurança foi o tema central da cúpula do G20 no fim de semana, onde os líderes do grupo, em um raro afastamento de seu foco habitual, a economia mundial, concordaram em intensificar os controles nas fronteiras e a segurança da aviação, e reprimir financiamento ao terrorismo.

Em um decreto que entrou em vigor imediatamente, Putin ordenou que a Procuradoria-Geral, o banco central e as autoridades regionais apresentem à comissão qualquer informação que possam ter sobre atividades suspeitas.

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