Atentados em Bagdá e na cidade de Kirkuk mataram pelo menos 30 pessoas no Iraque neste sábado, um dia após um ataque a uma mesquita sunita que aumentou as tensões sectárias do país. Na cidade rica em petróleo Kirkuk, três bombas explodiram em um distrito comercial lotado, matando 19 pessoas e ferindo outras 112, informou o chefe-adjunto da polícia de Kirkuk Tarhan Abdel-Rahman.

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Em Bagdá, um homem-bomba levou um carro carregado de explosivos à porta da sede da inteligência, matando seis civis e cinco agentes de segurança, informou um policial. Ele disse que outras 24 pessoas ficaram feridas.

Os ataques aconteceram depois do presidente do parlamento Salim al-Jabouri informar que um comitê de segurança e legisladores estão investigando o ataque de sexta-feira contra uma mesquita de um vilarejo da província de Diyala, a nordeste da capital, que matou mais de 60 pessoas.

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Não ficou claro se o ataque na vila de Imam Wais foi realizado por milicianos xiitas ou insurgentes do grupo Estado Islâmico (anteriormente chamado de Estado Islâmico do Iraque e do Levante EIIL), que tem avançando em áreas sunitas e xiitas mistas em Diyala e é conhecido por matar outros muçulmanos sunitas que se recusam a se submeter à sua interpretação rigorosa da lei islâmica.

Desde o início deste ano, o Iraque enfrenta ataques do grupo extremista Estado Islâmico e militantes sunitas aliados, que tomaram grandes áreas no oeste e norte do país. O grupo assumiu a segunda maior cidade do Iraque, Mosul, em junho, e, desde então, declarou um Estado islâmico no território sob seu controle no Iraque e vizinha Síria.