O ex-cabo que atacou a sede da Marinha em Washington comprou a espingarda usada no crime há uma semana. No tiroteio, que deixou 13 mortos e oito feridos na segunda-feira, Aaron Alexis teria utilizado também outras duas armas, mas há relatos de que elas pertenciam a guardas baleados por ele.
De acordo com informações do "Washington Post", ele havia se mudado de Fort Worth, no Texas, para a capital americana, há cerca de um mês. Tinha sido contratado como funcionário terceirizado de tecnologia da empresa The Experts, que está atualizando os sistemas de computador da Marinha e das instalações do Corpo de Fuzileiros Navais em todo o mundo, e começaria o trabalho ainda em setembro.
Não está claro se sua entrada como funcionário do local estava no planos para a execução do ataque. Antes de se mudar para Washington, ele passou um período no Japão, também a serviço da The Experts. Ele chegou a atuar em pelo menos seis instalações militares diferentes para a companhia, sem que incidentes fossem registrados.
A trajetória de Alexis na Marinha, entre 2007 e 2011, no entanto, foi marcada por repetidos desentendimentos com seus superiores militares e problemas com , incluindo um incidente no qual ele xingou repetidamente após ter sido expulso de uma boate, segundo documentos de funcionários. Ele trabalhou como eletricista de aviação e, segundo fontes da CNN, foi expulso após oito registros de má conduta.
Aaron Alexis foi notificado várias vezes por delitos menores, como multa de trânsito e chegar atrasado no trabalho, e também infrações mais graves, como insubordinação e conduta desordeira, segundo um oficial da Marinha, que falou sob condição de anonimato. Ele recebeu punições administrativas três vezes.
O atirador também recebeu uma sanção administrativa depois de ter sido preso por duas noites em Dekalb County, na Geórgia, em 2008.
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