Uma autoridade do setor de inteligência da Coréia do Sul disse nesta quarta-feira que foi observado aumento de atividade no reator nuclear da Coréia do Norte, que segundo a mídia local pode sugerir que está sendo desativado.

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Mas uma autoridade norte-americana disse que Washington não viu sinal algum de que a Coréia do Norte começou a fechar o reator de Yongbyon - fonte do plutônio capaz de equipar armas - conforme exigência do acordo de desarmamento feito em 13 de fevereiro.

"Vimos uma atividade incomum ao redor do reator nuclear, então estamos seguindo e analisando", disse uma autoridade do Serviço Nacional de Inteligência, que pediu para não ter o nome divulgado.

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Mas ele afirmou que o governo não concluiu que isso significa, conforme sugestões na mídia local, que Pyongyang está adotando medidas para fechar finalmente o reator.

Segundo o jornal Dong-A Ilbo, fontes da inteligência disseram que fotos de satélite mostraram aumento de movimentação de veículos e pessoas perto da instalação nuclear secreta.

A autoridade norte-americana, que falou com a condição de manter o anonimato, disse que artigos na mídia da Coréia do Sul "não são exatos...Não vimos ações da parte da Coréia do Norte que neste ponto nos levem a acreditar que estão cumprindo sua parte das ações de 60 dias."

Segundo acordo de 13 de fevereiro feito entre as duas Coréias, a China, o Japão, a Rússia e os EUA, Pyongyang teria até sábado passado para começar a fechar o reator e convidar de volta os inspetores da ONU.

Mas o país recusou-se a agir até que tivesse acesso a verbas congeladas por mais de um ano em um banco de Macau.

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O presidente sul-coreano, Roh Moo-hyun, disse nesta quarta-feira que a questão do fechamento será resolvida.

"Houve alguns problemas técnicos imprevisíveis que adiaram a implementação. Ambos os lados estão se esforçando e esses problemas estão quase resolvidos", afirmou em coletiva de imprensa.

"O atraso não anulará o acordo", disse.