Washington A espiral de ataques da rede AlQaeda e de seus aliados talibãs no Afeganistão provocou novas tensões entre Estados Unidos e Paquistão, acusado por Washington de não lutar com energia suficiente contra o terrorismo. Ao mesmo tempo em que o governo americano, frustrado que o Paquistão não tenha conseguido eliminar a Al-Qaeda de seu território, se prepara para um novo confronto com a milícia talebans, o vice-presidente Dick Cheney viajou para o Paquistão e pediu ao presidente Pervez Musharraf que reforce a luta contra o terrorismo.
A visita surpresa do vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, e a série de declarações e advertências lançadas pelo governo americano na imprensa geraram preocupação em Islamabad. "Muitos dos nossos interesses mais cruciais se cruzam no Paquistão, onde os talebans e a AlQaeda mantêm santuários-chave", disse o novo chefe dos serviços de inteligência americanos, Michael McConnell, durante audiência na Comissão das Forças Armadas do Senado nesta terça-feira. "O Paquistão é nosso aliado na guerra contra o terror e capturou vários líderes da AlQaeda, mas também é uma importante fonte de extremismo islâmico", frisou.
Devido às complicadas relações entre os EUA e o Paquistão, altos funcionários americanos rejeitaram a idéia de que Cheney tenha viajado a Islamabad apenas para fazer uma advertência a Musharraf. "Vi notícias na imprensa que dizem que Cheney foi lá (Islamabad) para repreendê-lo. Isso não está certo", comentou um funcionário do governo Bush.
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