O governo da Turquia convocou de volta nesta quinta-feira o seu embaixador em Washington em resposta a uma resolução dos Estados Unidos pela qual define o massacre de armênios pelas forças turcas durante a Segunda Guerra Mundial como genocídio. A resolução americana provocou uma grande manifestação do Partido dos Trabalhadores da Turquia, aumentando ainda mais as tensões entre os dois países, que começaram depois que o governo turco, contrariando alerta dos aliados americanos, anunciou que pedirá autorização ao Parlamento para uma ação militar contra rebeldes curdos que se refugiaram no Iraque.
A comissão de Relações Exteriores da Câmara de Representantes dos EUA aprovou a resolução por 27 votos a 21, apesar do intenso lobby contrário feito pelo presidente americano, George W. Bush. A resolução será votada por toda a Câmara, provavelmente na quinta-feira. Um funcionário de alto escalão do governo de Ancara disse que, caso a Câmara aprove a resolução, haverá conseqüências que "não serão agradáveis".
"Ontem (quarta-feira) alguns no Congresso (dos EUA) quiseram jogar duro", disse Egemen Bagis, conselheiro de Política Externa do primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan. "Eu posso garantir que os turcos sabem jogar duro", acrescentou, em entrevista à rede CNN.
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