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Mesquista de Rabaa Adawiya, que foi queimada durante os confrontos desta quarta-feira (14) | Reuters/Mohamed Abd El Ghany
Mesquista de Rabaa Adawiya, que foi queimada durante os confrontos desta quarta-feira (14)| Foto: Reuters/Mohamed Abd El Ghany

O ministério de Saúde do Egito informou nesta quinta-feira (15) que pelo menos 525 pessoas morreram e 3.717 ficaram feridas nos confrontos de quarta-feira (14) no país, desencadeados após a operação policial para desmantelar os acampamentos dos islamitas em apoio ao presidente deposto Mohammed Mursi no Cairo.

Um porta-voz do ministério, Mohamed Fathala, explicou que o maior número de vítimas foi registrado no acampamento da praça Rabea al Adauiya, onde 202 pessoas morreram.

Fathala não informou o número de mortos em outros locais, mas destacou que a quantidade de vítimas fatais no restante do país permanece praticamente a mesma. Segundo o porta-voz, o aumento da contabilidade geral se deve pois foram encontrados mais mortos no Cairo.

As autoridades decretaram ontem estado de emergência durante um mês e um toque de recolher durante a noite em função da violência que se estendeu por todo o país.

Depois do início da operação policial contra os acampamentos, a Irmandade Muçulmana convocou seus seguidores a saírem às ruas do Egito, o que gerou mais choques entre forças da ordem e opositores do deposto líder.

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