O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu aos líderes africanos que respeitem os direitos dos homossexuais, durante a abertura da cúpula da União Africana (UA), em Adis Abeba.
"Uma forma de discriminação, ignorada ou, inclusive, aprovada há muito tempo em muitos Estados é a discriminação baseada na orientação sexual ou na identidade sexual", disse Ban.
"Isso levou os governos a tratarem algumas pessoas como cidadãos de segunda classe, inclusive como criminosos", lamentou.
"Enfrentar essas discriminações é um desafio, mas não devemos abandonar as ideias da Declaração Universal" dos Direitos Humanos, insistiu Ban.
"O futuro da África depende também do investimento em direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais", acrescentou.
O homossexualismo é ilegal em quase todos os países africanos, com raras exceções, como a África do Sul, e os atos de discriminação contra esse grupo são habituais.
Em Uganda, por exemplo, o Parlamento discute há meses endurecer as condenações contra homossexuais, já punidos com a prisão, decretando, inclusive, a pena de morte para os casos de reincidência.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu que todos os seus corpos diplomáticos promovam e ajudem financeiramente os programas de luta contra a homofobia.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, ameaçou excluir dos programas de ajuda aqueles países que não reconhecerem os direitos dos homossexuais.
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