Soldado iraquiano caminha perto de carro destruído em ataque| Foto: Ahmad Al-Rubay/ AFP

Bagdá - Pelo menos 56 pessoas morreram em um ataque no qual homens armados com cinturões de explosivos escondidos sob uniformes militares fizeram reféns no interior de um prédio do governo em Tikrit, cidade natal de Saddam Hussein, no norte do Iraque. O grupo executou 15 reféns antes de detonar os cinturões explosivos, no trágico desfecho de um impasse que durou cerca de cinco horas. Além das 56 pessoas mortas, 98 ficaram feridas, informaram autoridades locais.

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Antes da detonação das bombas, os agressores atearam fogo aos corpos de três legisladores executados por eles na sede da assembleia provincial de Salahuddin, informou o conselheiro de mídia da província, Mohammed al-Asi. Um dos legisladores era conhecido por suas opiniões duras contra a Al-Qaeda no Iraque, responsável, segundo alguns, pelo ataque de ontem.

Outro era um político idoso que liderou o comitê do conselho sobre religião. "Ele era apenas um idoso, ele não fez nada", disse al-Asi em entrevista. "Por que eles atiraram contra ele e atearam fogo em seu corpo?"

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Jornalista

O governador da província de Salahuddin, Ahmed Abdullah, qualificou o ataque como um "trágico incidente realizado por implacáveis terroristas". Também morreu no episódio o jornalista iraquiano Sabah al-Bazi, correspondente da emissora de televisão Al-Arabiya e freelancer da CNN e da agência Reuters.