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Após o ataque realizado neste domingo (05) perto da fronteira entre Egito, Israel e Gaza, que matou pelo menos dez soldados egípcios e deixou treze feridos, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, pediu o "restabelecimento da segurança" na Península do Sinai,

"A forma de atuar dos agressores prova novamente a necessidade de uma enérgica ação por parte do Egito para devolver a segurança e evitar o terrorismo no Sinai", disse Barak por meio de um comunicado.

Segundo a versão israelense, a ação, supostamente obra de terroristas islâmicos, começou quando os agressores tomaram um posto egípcio ao leste da cidade palestina de Rafah, matando dez militares.

Os terroristas roubaram dois veículos 4x4 blindados e se dirigiram para a passagem Kerem Shalom, na fronteira entre Israel, Egito e Gaza, de onde seguiram para o lado israelense.

Em seguida, um dos veículos explodiu, e o segundo foi abatido pela força aérea israelense. Segundo o jornal "Yedioth Ahronoth", sete terroristas morreram.

O Sinai egípcio, região desértica ao leste do Canal de Suez, foi palco nos últimos anos de numerosos ataques terroristas, que tiveram como alvo instalações hoteleiras e o gasoduto que chega até Israel e Jordânia. Também serviu de plataforma para ataques contra o território israelense.

A imprensa de Israel atribuiu à ação a um grupo radical islâmico filiado à jihad global. Nesta manhã, um líder do grupo morreu em um ataque aéreo israelense no sul da Faixa de Gaza.

Barak, que esta noite se reuniu com comandantes do exército para avaliar a situação, disse que as forças de segurança israelenses "tinham demonstrado grande estado de alerta, astúcia e determinação e frustrado um atentado que poderia ter causado muitas vítimas".

Em comunicado, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também elogiou a atuação do exército de Israel.

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