Cerca de 100 soldados sírios e 80 combatentes islâmicos foram mortos durante uma batalha de dois dias na qual insurgentes tomaram a base militar de Wadi al-Deif, disse nesta terça-feira (16) o grupo de monitoramento Observatório Sírio de Direitos Humanos.
O grupo, com sede na Grã-Bretanha, disse que insurgentes islâmicos, incluindo uma ala da Al-Qaeda na Síria, a Frente Nusra, tomaram na segunda-feira (15) a base próxima à principal rodovia que liga o norte e o sul do país, conectando Aleppo a Damasco.
Forças leais ao presidente Bashar al-Assad haviam anteriormente conseguido repelir diversos ataques contra Wadi al-Deif, que estava cercada por insurgentes há dois anos.
A Reuters não pode imediatamente verificar o relato do Observatório, o qual diz monitorar o conflito através de uma rede de fontes em ambos os lados.
Autoridades do governo sírio não estavam imediatamente disponíveis para comentários. A agência de notícias estatal síria, a Sana, disse que o Exército havia matado diversos "terroristas" na província de Idlib.
A guerra na Síria começou como um movimento pró-democracia que transformou-se em um levante e inflamou confrontos regionais. Cerca de 200 mil pessoas morreram no conflito, de acordo com estimativas das Nações Unidas.