A polícia de Belarus fez buscas nesta terça-feira em estradas, estações e aeroportos nesta terça-feira, depois que uma bomba explodiu em uma movimentada estação do metrô na capital Minsk na segunda-feira à noite, matando pelo menos 12 pessoas.
Enquanto a polícia procura os responsáveis pelo que parece ter sido uma bomba ativada por controle remoto, um alto funcionário da Procuradoria descreveu o ataque como um ato de "terrorismo" sem precedentes em Belarus.
O ex-Estado soviético de 10 milhões de habitantes é fortemente policiado e, embora a explosão se assemelhe a ataques ocorridos na Rússia, não há problemas com a insurgência islâmica nem um histórico de violência política.
O presidente Alexander Lukashenko, líder autocrático que governa Belarus desde 1994, disse que a explosão foi uma tentativa de desestabilizar o país.
"Esta é a primeira vez em que nos deparamos com uma manifestação de terrorismo como esta", disse Andrei Shved, vice-procurador-geral, segundo a agência de notícias Interfax. Mas ele não deu nenhuma indicação de quem poderia estar por trás do ataque.
O Ministério da Defesa afirmou que 204 pessoas estão hospitalizadas, 26 das quais em estado grave, após a explosão na hora do rush na estação de Oktyabrskaya, um dos pontos de baldeação mais movimentos de Minsk e próximo do quartel-general da presidência.