O papa Bento XVI disse nesta quarta-feira que os líderes atuais fariam bem em seguir o exemplo de Joana d'Arc, a santa francesa julgada por heresia e queimada em uma fogueira por defender suas convicções. O pontífice destacou a vida da religiosa do século XV durante sua audiência semanal, em que durante os últimos meses ele tem aproveitado para destacar mulheres importantes na história da Igreja Católica.
Joana d'Arc conduziu os franceses a diversas vitórias sobre os ingleses, durante a Guerra dos Cem Anos. Foi julgada por heresia e bruxaria e queimada em uma fogueira em 1431. Sua condenação foi anulada mais tarde e ela acabou canonizada, em 1920. Bento XVI afirmou que Joana d'Arc é "um exemplo de santidade para os laicos que trabalham na vida pública, particularmente durante as situações mais difíceis".
Incidente
Um homem que tentava entregar uma carta em mãos para o papa Bento XVI foi expulso da sala de audiências do Vaticano nesta quarta-feira (26), enquanto Bento XVI fazia seu tradicional encontro semanal com peregrinos.
No meio da cerimônia, da qual participavam cerca de 3.000 pessoas, ele ficou em pé e começou a gritar "Papa, papa", com uma carta em mãos. Então, ele se dirigiu ao palco onde estava o pontífice, gerando tensão entre os presentes.
O homem, que era de Malta, segundo o Vaticano, foi cercado por guardas e, junto com outra pessoa, retirada da Sala Paulo VI.
O padre Ciro Benedettini disse que os homens queriam entregar ao papa uma "mensagem de devoção". Ele afirmou que não houve "agressividade" no comportamento deles.
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