O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, assegurou on­­tem não estar preocupado com seu julgamento previsto para abril em função do escândalo conhecido como "Rubygate".

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"Pelo amor de Deus! Não es­­tou falando disso. A única coisa que posso dizer é que em absoluto es­­tou preocupado", respondeu, ao ser indagado pela im­­pren­­sa du­­rante uma coletiva so­­bre ajuda às pequenas e médias empresas.

A Justiça italiana determinou na terça-feira o julgamento imediato de Berlusconi, um procedimento particularmente rá­­pido e previsto pelo Código Pe­­nal italiano, em função da acusação de ter contratado uma pros­­ti­­tuta me­­nor de idade e ter abusado de sua função a favor dela.

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Acusação

Berlusconi é acusado de ter pa­­gado por serviços sexuais de "Ru­­­­by", como a jovem marroquina Karima el Mahroug é co­­­nhecida, entre fevereiro e maio de 2010, quando ela ainda era menor.

Além disso, o primeiro-mi­­nistro teria pressionado a polícia de Milão para que soltasse a jovem, após ela ter sido presa por roubo na noite de 27 para 28 de maio. Ruby teria roubado 3 mil euros [R$ 6,7 mil].

Segundo a defesa de Silvio Ber­­lusconi, ele tentou liberar a jo­­vem pois acreditava que ela era a sobrinha do então ditador egípcio Hosni Mubarak e queria preservar as boas relações com o país árabe.

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