As casas de cidade nicaragüense de Puerto Cabezas permanecem inundadas pelas chuvas e ventos do furacão Beta, que se aproxima, enquanto as autoridades pedem para a população buscar lugares seguros para se proteger. Nas próximas horas, o Beta atingirá diretamente a cidade, habitada por 35 mil pessoas e situada a 560 km ao noroeste de Manágua, capital do país.
O furação Beta ganhou ainda mais força, alcançando a perigosa categoria três na escala Saffir-Simpson, que vai até cinco, e seu centro deverá tocar a terra com ventos de 185 quilômetros por hora.
O último boletim do Centro Nacional de Furacões dos EUA (CNH, na sigla em inglês), com sede em Miami, disse que o olho do ciclone estava situado a 110 quilômetros ao sul de Puerto Cabezas, na Nicarágua, e a cerca de 225 quilômetros ao sul de Cabo de Gracias a Dios, na fronteira entre Nicarágua e Honduras.
Beta ganhou velocidade nas últimas horas e se move a 13 quilômetros por hora, na direção oeste-sudoese. O ciclone causou chuvas fortes e inundações, que atingiram algumas populações nicaragüenses, após ter passado pela ilha colombiana de Providência.
Segundo o CNH, nas próximas horas é possível que ocorram inundações provocadas por ondas gigantes, de entre três e quatro metros de altura, na costa leste da Nicarágua e ao norte do ponto onde o Beta deve atingir a terra.
A ativa temporada de furacões no norte do oceano Atlântico foi marcada por um número recorde de tormentas tropicais com nome próprio. Até agora, registrou-se 23 tormentas e 13 furações, dos quais cinco foram de alta intensidade, alcançando as categorias três, quatro ou cinco na escala Saffir-Simpson. E pela primeira vez na História, os meteorologistas recorreram ao alfabeto grego para batizar os fenômenos naturais, já que chegou ao fim a lista de 21 nomes de mulheres e homens em inglês, francês e espanhol usada pelos especialistas para batizar anualmente as tormentas tropicais e os furacões no Atlântico Norte.
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