Pesquisas de boca de urna na Argentina mostram que a eleição presidencial na Argentina terá, muito provavelmente, um segundo turno entre Daniel Scioli, apoiado pela presidente Cristina Kirchner, e Mauricio Macri, do grupo Mudemos.
A votação terminou às 18h do domingo (25), no horário local (19h de Brasília). E a disputa é acirrada: segundo o Ipsos, Scioli tem 39,7% dos votos contra 32,5% do segundo lugar. Resultado similiar a de outras pesquisas, como a Bacman (40,9% contra 31,4%) e a Aurelio (41,1% e 31,1%).
A possibilidade do primeiro turno definir o nome do próximo presidente existe – mas é remota–, já que Scioli precisaria obter mais de 45% dos votos ou 40% com uma vantagem de 10 pontos porcentuais sobre o segundo colocado.
A eleição deste domingo põe um fim a 12 anos do kirchnerismo no país. A atual mandatária, Cristina Kirchner votou ao meio-dia e ressaltou ter cumprido a promessa do marido, Néstor, de entregar um “país normal”.
Scioli, por sua vez, votou cedo ao lado da mulher, Karina Rabolini. Sem falar sobre as expectativa de resultado, ele pediu a todos os argentinos que atuassem com responsabilidade e que respeitassem a vontade popular.