O governo colombiano insiste na necessidade de que se resolva o "tema de fundo" com Caracas, que é a presença da guerrilha no território venezuelano, após a ruptura das relações diplomáticas entre os dois países.
"Que fique muito claro: o que se requer é um instrumento ou um mecanismo específico para que se resolva o tema de fundo e haja cooperação eficaz na luta contra o terrorismo para desmantelar estes grupos totalmente", disse o chanceler colombiano Jaime Bermúdez.
Bermúdez destacou o fato de que Caracas ainda não respondeu ao pedido apresentado pela Colômbia na Organização dos Estados Americanos (OEA) para que uma missão do organismo viaje à Venezuela e verifique as denúncias sobre a presença de rebeldes colombianos no território venezuelano.
"Sempre mantivemos contato com o governo da Venezuela", lembrou Bermúdez, destacando que Bogotá aceitou a mediação de terceiros, como Espanha e Cuba. "A Colômbia aceitou e promoveu o esforço de facilitação do diálogo", mas "isto foi negado pelo governo da Venezuela".
Segundo Bogotá, a Venezuela abriga mais de 80 acampamentos da guerrilha, onde estão 1.500 guerrilheiros colombianos.
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