Novos bombardeios e ataques contra civis realizados nesta quarta-feira (16) pelas forças do regime do presidente sírio Bashar al Assad deixou uma dezena de pessoas mortas, denunciaram vários grupos opositores.
A maioria das vítimas foi registrada na província meridional de Daraa, onde explodiram os primeiros protestos contra Al-Assad, em março de 2011, e na região setentrional de Idlib.
Em Idlib, seis observadores da ONU foram resgatados hoje e levados à base de Hama (centro), depois da explosão de uma bomba caseira na última terça danificando um de seus veículos, segundo a ONU.
O ativista Mujahid al Daguim disse à Agência Efe por telefone que "pouco depois dos observadores evacuarem, as forças começaram a atacar a cidade com morteiros". Neste novo ataque ficaram feridas pelo menos quatro mulheres e quatro crianças, informou o ativista, destacando que a cidade já voltou à tranquilidade.
Na localidade, cinco pessoas morreram por disparos de metralhadora, entre elas um menor, um civil e três rebeldes, segundo denunciou o grupo opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Enquanto isso, em Daraa outras quatro pessoas perderam a vida pelos ataques do regime, segundo o OSDH e os Comitês de Coordenação Local. Além disso, a população de Al Rastan, na província central de Homs, foi alvo de um intenso bombardeio que matou pelo menos uma pessoa.
De acordo com os dados da ONU, desde março de 2011 mais de 10 mil pessoas perderam a vida na Síria, 230 mil estão deslocados pelo país e mais de 60 mil buscaram refúgio em países vizinhos, como Turquia e Líbano.
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