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A companhia britânica British Petroleum (BP) afirmou que sua folha de balanço foi robusta o suficiente para cobrir os enormes custos do desastre com a plataforma Deepwater Horizon no Golfo do México, afirmou o "Wall Street Journal".

Em uma teleconferência com investidores, o diretor executivo da BP, Tony Hayward, não disse se a companhia manterá ou cortará seu dividendo, mas afirmou que as robustas finanças deram à empresa uma "flexibilidade significativa" para lidar com a escalada dos custos do acidente.

Hayward declarou que a BP terá como objetivo estabelecer um equilíbrio entre as gratificações dos acionistas por meios dos dividendos e os investimentos para o crescimento futuro enquanto mantém uma folha de balanço forte.

O diretor financeiro da BP, Byron Grote, afirmou que a taxa de alavancagem da companhia ficou em 19%, abaixo da faixa projetada de 20% a 30%. Segundo ele, a empresa tem mais de US$ 5 bilhões em caixa e várias linhas de crédito em espera. "Nós sentimos que podemos lidar com qualquer turbulência que possa existir nos mercados de dívida."

O custo da garantia contra a dívida da BP subiu no início da semana em meio à tensão sobre os passivos financeiros que a empresa poderá enfrentar em razão do acidente com a plataforma. Segundo Hayward, a BP estava criando uma equipe separada, liderada pelo diretor-geral da companhia, Bob Dudley, para lidar com as consequências do derramamento de petróleo no Golfo do México. As informações são da Dow Jones.

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