Boias absrovem parte do óleo que chega à costa. Vazamento deve continuar pelo menos até meados de agosto| Foto: Reuters
Morador de região afetada pelo vazamento caminha próximo ao corpo de uma ave morta pelo óleo
Peixes mortos pela mancha de óleo que vaza no Golfo do México
Indústria da pesca sofre prejuízos por causa do vazamento de óleo
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A British Petroleum se prepara para trocar dentro de sete a dez dias a "tampa" que recolhe petróleo num poço acidentado no Golfo do México, tornando o sistema mais preparado para furacões, disse uma autoridade dos Estados Unidos nesta segunda-feira.

A empresa britânica, dona do poço que há mais de dois meses provoca o pior vazamento de petróleo na história do país, terá de retirar a tampa atualmente instalada na boca do poço, para no lugar colocar uma tampa maior, com seu respectivo lacre, para conseguir recolher mais petróleo. Um sistema de dutos leva o material capturado para navios na superfície.

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Com o novo sistema, esses navios poderão se desconectar e partir com mais rapidez, em caso de tempestade, disse o almirante Thad Allen, responsável por supervisionar a operação por parte do governo.

Além disso, segundo Allen, a nova tampa será equipada com um sensor que permitirá uma avaliação mais precisa do fluxo do petróleo. A estimativa mais recente dos cientistas do governo é que haja um vazamento de 4,17 a 7,15 milhões de litros por dia, e eles estão tentando "afinar" esse número. "Não acho que iremos conhecer o fluxo até que consigamos contê-lo completamente", disse Allen.

Durante a troca das tampas, o petróleo deve jorrar livremente. Mas o objetivo da empresa é que a captura de óleo passe dos atuais 23,3 mil barris (3,7 milhões de litros) para 80 mil barris até meados de julho, com quatro navios na operação. Atualmente há dois barcos, com capacidade para 53 mil barris.

Pressionado a citar uma data para a operação, Allen disse: "Acho que vamos resolver isso nos próximos sete ou dez dias".

A temporada de furacões começou em 1o de junho, e a BP prevê que o vazamento irá continuar pelo menos até meados de agosto, quando dois poços auxiliares devem terminar de ser escavados, até atingir a boca do poço acidentado.

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O vazamento começou em 20 de abril, quando uma plataforma que estava no local explodiu e afundou, deixando 11 mortos.