Depois de uma conversa no Palácio do Planalto com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, na segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff decidiu que o Brasil vai mandar um representante à reunião organizada pela França para discutir a crise na Líbia. O encontro, convocado pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, reunirá em Paris, na quinta-feira, os países do chamado Grupo de Contato, que envolve potências ocidentais e árabes.
O objetivo da reunião é discutir como será a reconstrução da Líbia após a guerra civil entre rebeldes que tentam derrubar Muamar Kadafi e as tropas ainda leais ao ditador. Embora o Brasil não faça parte do Grupo de Contato, o presidente francês convidou o país a participar do encontro.
O diplomata mais cotado para representar o Brasil na reunião é o embaixador do Brasil no Egito, Cesário Melantônio Neto, que foi designado por Patriota para fazer as articulações com a oposição ao ditador na Líbia. O Conselho Nacional de Transição, formado pelos rebeldes, já recebeu apoio de mais de 40 países. O governo brasileiro, no entanto, ainda não se posicionou oficialmente em relação a reconhecer o grupo como governo legítimo.
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