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Sócio comercial

Brasil promoverá mais investimentos em Cuba, diz vice-chanceler

O secretário executivo do Itamaraty Samuel Pinheiro Guimaraes (esq.) cumprimenta o ministro da defesa de Cuba Bruno Rodriguez | Claudia Daut / Reuters
O secretário executivo do Itamaraty Samuel Pinheiro Guimaraes (esq.) cumprimenta o ministro da defesa de Cuba Bruno Rodriguez (Foto: Claudia Daut / Reuters)

O governo do Brasil promoverá mais investimentos das suas empresas em Cuba na tentativa de se tornar o maior sócio comercial da ilha, disse nesta sexta-feira (17) o secretário-executivo do Itamaraty, Samuel Pinheiro Guimarães, em visita a Havana.

O Brasil já é o segundo maior sócio comercial de Cuba na América Latina, atrás da Venezuela, com um intercâmbio que em 2007 superou 450 milhões de dólares.

"Queremos ser o sócio número 1 de Cuba no seu processo de desenvolvimento econômico, social e das suas relações políticas também", disse Guimarães, que desembarcou na noite de quinta-feira e na manhã seguinte se reuniu com o vice-chanceler Bruno Rodríguez, na abertura da sétima reunião de consultas políticas bilaterais.

"O presidente Lula dá uma atenção muito especial, muito pessoal às relações com Cuba, a todos os projetos de cooperação ou estímulos às empresas brasileiras que venham para cá e aproveitem as oportunidades que existem", disse o vice-chanceler brasileiro.

Brasil e Cuba reforçaram nos últimos meses a sua cooperação em vários campos econômicos importantes.

Em janeiro, na visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os dois países subscreveram acordos de colaboração em agricultura, produtos farmacêuticos e energia, entre outros.

"A visita do companheiro Lula ao nosso país foi um marco importante em nossas relações, estabelecemos muitos acordos cuja execução avança bem", disse Rodríguez.

O diplomata brasileiro regressa no sábado a Brasília, mas antes se encontrará com os ministros cubanos de Relações Exteriores, Felipe Pérez Roque, e Comércio Exterior, Raúl de la Nuez.

O governo Lula foi um dos primeiros a oferecer ajuda humanitária a Cuba, com um carregamento de 15 toneladas, depois dos furacões Gustav e Ike, em setembro, que provocaram prejuízos em torno de 5 bilhões de dólares, segundo cálculos preliminares.

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