O principal projeto do governo federal no setor de Segurança atualmente é promulgar, até o fim do ano, o novo Plano Estratégico Nacional de Defesa. De acordo com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que participou da Conferência sobre Segurança Internacional, o documento contém diretrizes para a reestruturação das Forças Armadas, o futuro do serviço militar e o desenvolvimento da indústria armamentista, que pode no futuro entrar num regime jurídico e tributário especial com participação do Estado.
O governo pretende ainda atualizar os equipamentos de Segurança do país por meio de compras, que será um dos temas a serem debatidos com o presidente russo Dmitri Medvedev em sua visita ao país de amanhã a quarta-feira.
"Mas não seremos compradores líquidos, só se houver transferência de tecnologia", diz Jobim.
A compra de armamentos é justificada pelo governo: os traficantes usam equipamentos sofisticados, até mesmo submarinos, e a cada dia há uma invenção nova. Num acordo com a França, que está mais avançado do que as conversas com os russos, o Brasil está comprando três submarinos convencionais e a parte não-nuclear de um submarino nuclear.
"Existe a possibilidade de construirmos uma base armamentista importante na região", diz o assessor especial da Presidência para Relações Internacionais, Marco Aurélio Garcia, citando um carro militar que está sendo criado em parceria com a Argentina.
Cinco pontos favoráveis a Musk no duelo com Moraes
Com expulsão de Marçal, debate em São Paulo expõe guerra eleitoral; acompanhe o Entrelinhas
PMs, federais, guardas e até um juiz investigaram dados de Moraes e de delegados da PF
BC cita salários em alta, cobra transparência do governo e faz mistério sobre juros