O governo brasileiro suspendeu todos os programas de ajuda técnica com Honduras como forma de isolar o governo interino de Roberto Micheletti. Por determinação do governo, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) interrompeu por tempo indeterminado a ajuda ao país da América Central, incluindo a da área de etanol. Ontem, a União Europeia (UE) também suspendeu sua ajuda de US$ 92 milhões.

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No caso do Brasil, os projetos têm um custo muito menor, mas o congelamento é uma forma de mostrar que não há um reconhecimento do novo governo. O Brasil condenou o golpe no país centro-americano, que depôs o presidente Manuel Zelaya, e fez questão de deixar claro que o mais importante era não permitir que esse instrumento fosse estabelecido como um caminho possível na América Latina.

Dados obtidos pelo Estado apontam que os seguintes projetos foram suspensos: apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao desenvolvimento do sistema nacional de hemoderivados de Honduras, gestão de recursos hídricos, intercâmbio de experiências entre ministérios da Saúde, apoio técnico para a implementação de bancos de leite humano com o apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), capacitação em ciências agrárias e ainda outros projetos no setor de alimentos.

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