O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (1º) que monitora agora sete casos suspeitos de gripe suína no Brasil: três em Minas Gerais, dois em São Paulo, um no Rio de Janeiro e um no Espírito Santo. Ainda há 41 casos investigados em 12 estados.

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Os casos só poderão ser confirmados nos próximos dias, quando ficar pronto o reagente para identificação do vírus. Na quinta (30), o ministério investigava 42 casos e tinha quatro pacientes suspeitos. O órgão já descartou 17 casos mesmo sem o teste, pois eles não atendiam às definições da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para um caso ser considerado suspeito, o paciente ter febre repentina acima de 38ºC e tosse combinada ou com dores musculares, ou dores de cabeça, ou dificuldades respiratórias. Além disso, o paciente precisa ter estado nos últimos dez dias em locais onde há casos da gripe ou ter mantido contato próximo com alguém que passou por esses lugares.

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O ministério define como contato próximo uma pessoa que "cuida, convive ou que teve contato direto com secreções respiratórias ou fluidos corporais de um caso suspeito." O órgão considera 14 áreas afetadas: México, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Reino Unido, Nova Zelândia, Israel, Alemanha, Áustria, Suíça, Holanda, Dinamarca, Hong Kong e China. Até o final da tarde desta sexta, a OMS havia confirmado 10 mortes e 331 casos.

Caso alguém tenha os sintomas especificados pelo ministério e pela OMS, a orientação é procurar imediatamente o serviço público de saúde.

Os pacientes que são considerados casos suspeitos estão isolados em hospitais de referência de suas cidades, seguindo os protocolos da OMS, e já recebem tratamento contra o vírus. Os casos investigados estão sendo monitorados pelas autoridades sanitárias dos estados.

O Ministério da Saúde pede que a população não se automedique, já que os remédios contra o vírus influenza podem atenuar os sintomas e até provocar resistência ao medicamento específico para tratamento da gripe suína.

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