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O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira (30) que está monitorando quatro casos suspeitos de gripe suína no país. São três pacientes em Minas Gerais e um em São Paulo. Outros 42 casos estão sendo investigados em 12 estados.

Na quarta (29), o ministério investigava 36 casos e tinha dois pacientes suspeitos. Outros dois casos já foram descartados – um em Minas Gerais e outro no Mato Grosso do Sul.

Para um caso ser considerado suspeito, ele precisa atender à definição da Organização Mundial da Saúde (OMS): febre repentina acima de 38ºC e tosse combinada ou com dores musculares, ou dores de cabeça, ou dificuldades respiratórias. Além disso, o paciente precisa ter estado nos últimos dez dias em locais onde há casos da gripe ou ter mantido contato com alguém que passou por esses lugares.

O ministério define como contato próximo uma pessoa que "cuida, convive ou que teve contato direto com secreções respiratórias ou fluidos corporais de um caso suspeito." O órgão considera como áreas afetadas 11 países: México, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Reino Unido, Nova Zelândia, Israel, Alemanha, Áustria, Suíça e Holanda.

Caso alguém tenha os sintomas especificados pelo ministério e pela OMS, a orientação é procurar imediatamente o serviço público de saúde.

Os pacientes que são considerados casos suspeitos estão isolados em hospitais de referência de suas cidades, seguindo os protocolos da OMS, e já recebem tratamento contra o vírus. Os casos investigados estão sendo monitorados pelas autoridades sanitárias dos estados.

O Ministério da Saúde pede que a população não se automedique, já que os remédios contra o vírus influenza podem atenuar os sintomas e até provocar resistência ao medicamento específico para tratamento da gripe suína.

A OMS passou a adotar nesta quinta-feira o nome "influenza A (H1N1)" como denominação oficial para a gripe suína.

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