A senadora colombiana Piedad Córdoba viaja hoje ao Brasil para iniciar, com o apoio de dois helicópteros da Força Aérea Brasileira, a operação para receber dois militares que a guerrilha das Farc pretende libertar no fim de semana na selva da Colômbia.
Córdoba, para quem as Farc entregarão os militares Pablo Emilio Moncayo e Josué Calvo, viajará por volta de meio-dia para São Gabriel da Cachoeira (Amazonas) de onde decolarão os dois helicópteros brasileiros que participarão da operação com a anuência da guerrilha, disse ontem a senadora.
"Já está tudo muito organizado. Estou muito feliz. Não acreditamos que haja algo preocupante, estamos tranquilos sobre o protocolo de segurança (para garantir a operação)", declarou a senadora à rádio Caracol. O Brasil já participou de uma operação semelhante de libertação de reféns das Farc, em fevereiro de 2009, quando o grupo guerrilheiro libertou dois políticos e quatro militares.
Frank Pearl, o alto comissário de paz do governo, indicou que as libertações ocorrerão no sábado e na segunda-feira, devido ao fato de os dois reféns se encontrarem em "locais diferentes". "Este é um processo incrivelmente complexo. De agora até o momento em que o helicóptero pousar com o primeiro liberto há 14 grandes pontos que temos que coordenar com as forças militares e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV)", disse.
Devolução
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia anunciaram também que entregarão os restos do chefe de Polícia Julián Guevara, morto em 2006 no cativeiro. O grupo guerrilheiro propõe a troca de outros 21 militares e policiais que mantém em seu poder cerca de 500 rebeldes presos, mas o presidente Álvaro Uribe rejeita.
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