Uma brasileira acusada de administrar um bordel de luxo em Nova York alegou ser inocente nesta quarta-feira de acusações de prostituição, lavagem de dinheiro e posse de drogas, mas disse à polícia que fez sexo por dinheiro com dois altos executivos por vários anos.

CARREGANDO :)

Andrea Schwartz, de 31 anos, nomeou Wayne Pace, diretor financeiro da Time Warner, e Robert Voccola, diretor de investimentos da Barrett Associates, uma unidade da Legg Mason, como sendo dois dos clientes com quem manteve relações sexuais remuneradas, de acordo com declarações atribuídas à polícia pelo escritório do promotor do Distrito de Manhattan e divulgadas para a imprensa na quarta-feira.

A corretora Barrett Associates suspendeu Voccola enquanto durar uma investigação interna, disse o diretor de operações Russ Vernon à Reuters.

Publicidade

- Levantei US$ 200 mil, entre 2001 e 2004, de apenas um cara que trabalhava para a AOL em dinheiro, hipotecas, cheques e outras coisas - teria dito Schwartz em seu depoimento, referindo-se a Pace.

A AOL Time Warner foi rebatizada de Time Warner em 2003.

- Eu não manteria relações sexuais com ele ou qualquer outro cara, se eles não estivessem me pagando - acrescentou.

Na terça-feira, a Time Warner disse que sua própria investigação interna "não encontrou evidências de conduta ilegal do senhor Pace ou de mau uso dos ativos da empresa" em relação ao caso Schwartz.

- Agora estou mantendo relações com meu conselheiro financeiro, Bob Voccola, da Barrett Associates. Tivemos relações sexuais uma ou duas vezes por semana durante o último ano e meio. Ele me deu cerca de US$ 50 milpor ano em dinheiro, hipotecas, cheques e outros. Ele também me deu um cartão de crédito e conselhos financeiros, me dizendo onde investir, me ajudando com minha hipoteca. Ele até me ajudou com o serviço de imigração depois que meu marido e eu nos divorciamos - disse a brasileira à polícia.

Publicidade

O advogado de Pace, Mark Pomerantz, não foi encontrado para comentar as declarações.

Schwartz, acompanhada de seu advogado Andrew Hoffmann, depôs na quarta-feira na Suprema Corte de Manhattan e alegou inocência diante das acusações.

O juiz fixou a fiança da brasileira em US$ 1 milhão. Ela ficará na prisão de Rikers Island até 27 de agosto, quando haverá nova audiência para determinar se seus bens, retidos desde sua prisão em 1o de junho, serão liberados.