A bióloga brasileira Ana Paula Maciel, 31, espera obter amanhã a anistia das autoridades russas, o que permitirá seu retorno ao Brasil.

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Ela deve receber uma carta informando que está livre das investigações pelo protesto que fez com outros ativistas do Greenpeace, em setembro, no Ártico.

Hoje, a anistia foi informada pela primeira vez a um dos ativistas, segundo um porta-voz da ONG. A identidade dele não foi revelada, mas se trataria de um britânico. Dos 30 detidos no protesto, 28 não são russos.

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"Me reúno na quarta com autoridades para receber a carta que me libera", disse ela hoje à reportagem, por telefone, de São Petersburgo.

Assim como os demais colegas do Greenpeace, acusados de vandalismo e de pirataria, Ana está em liberdade provisória até ser anistiada.

A anistia beneficiou 20 mil prisioneiros, como duas integrantes da banda Pussy Riot, presas em março de 2012, e o ex-magnata do petróleo Mikhail Khodorkovsky, que passou dez anos em cárcere.

As libertações, aprovadas pelo parlamento russo, teriam como um dos intuitos melhorar a imagem do país para os Jogos Olímpicos de fevereiro, em Sochi, na costa do mar Negro, ao sul da Rússia.

Ana espera deixar o país antes da virada do ano. "Com a carta, só preciso de uns dias para o visto de saída daqui."

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