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São Paulo – O físico brasileiro Mário Baibich trabalhava no laboratório de Albert Fert, na Universidade Paris-Sul, na França, quando realizou, em 1988, as primeiras medições da mudança na resistência elétrica de materiais formados por camadas alternadas, com poucos átomos de espessura, de metais magnéticos e não-magnéticos. O que encontrou o surpreendeu: a resistência variava de forma impressionante, mesmo na presença de campos magnéticos não muito intensos. O fenômeno, batizado de magnetorresitência gigante, ou GMR, tornou possível a miniaturização cada vez maior dos discos rígidos de equipamentos de informática, como palmtops.

Baibich assinou como principal autor o primeiro artigo publicado sobre o fenômeno. Hoje, atua na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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