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O Irã deve parar de apoiar grupos armados que tentam inviabilizar a democracia no Iraque e no Líbano, disse nesta segunda-feira o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, apresentando a luta entre Israel e o Hezbollah como parte de um confronto mais amplo contra o terrorismo.

Enquanto uma frágil trégua entrava em vigor no sul do Líbano, Bush voltou a culpar diretamente o Hezbollah pelo conflito iniciado há mais de um mês. Ele afirmou ainda que a guerrilha xiita sofreu uma derrota.

Os comentários de Bush foram feitos após reunião com assessores de política externa e depois de o líder do Hezbollah, xeique Hassan Nasrallah, declarar que a guerrilha obteve "uma vitória histórica e estratégica" contra Israel.

Bush já criticou várias vezes o Irã e a Síria pelo apoio ao Hezbollah. Nesta segunda-feira, o presidente americano incitou Teerã a suspender seu apoio a grupos armados no Iraque e no Líbano.

- Em ambos os países o Irã está apoiando grupos armados na esperança de evitar que a democracia se estabeleça - disse Bush, para quem os grupos militantes tentam impedir o plano americano de incentivar regimes democráticos no Oriente Médio.

- A mensagem deste governo é clara. A América [os EUA] vai continuar na ofensiva contra a Al Qaeda. O Irã deve parar seu apoio ao terror, e os líderes desses grupos armados devem fazer uma escolha. Se querem participar da vida política dos seus países, devem se desarmar - disse Bush.

A trégua mediada pela ONU começou a vigorar depois de cerca de 1.100 libaneses e 156 israelenses morrerem no conflito. Israel diz ter matado cerca de 530 guerrilheiros do Hezbollah. O grupo admite ter sofrido apenas 80 baixas.

A resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre o cessar-fogo prevê um embargo ao fornecimento de armas para o Hezbollah e outras milícias libanesas. A Casa Branca admitiu anteriormente que desarmar o Hezbollah será algo demorado.

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