As autoridades americanas, que seguraram o fôlego para enfrentar o Rita, suspiraram aliviadas neste domingo. Apesar dos sérios danos, o furacão não gerou uma devastação comparável à tragédia causada pelo Katrina, quatro semanas atrás. No entanto, a tormenta evidenciou a dificuldade das autoridades em organizar uma retirada em massa.
O presidente George W. Bush sugeriu ontem, durante encontro com militares em San Antonio (Texas), que as Forças Armadas deveriam se encarregar da resposta aos desastres naturais. "Há um desastre natural, de certa magnitude, que possa permitir ao Departamento de Defesa se tornar a principal agência de coordenação e resposta?", interrogou Bush na Base Aérea Randolph. "Esta será uma consideração muito importante sobre a qual o Congresso deverá pensar", acrescentou. O general John White disse ao presidente que os esforços de busca e resgate em Nova Orleans, após a passagem do devastador furacão Katrina, haviam fracassado. "Precisamos de um plano nacional de coordenação de socorro", afirmou.
Por outro lado, o diretor da Agência Federal de Gestão de Emergências, David Paulison, mostrou-se satisfeito com as retiradas. No entanto, o prefeito de Houston, Bill White, considerou a situação de "totalmente inaceitável" e os principais jornais concentraram suas críticas na retirada desordenada.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas