O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, promoverá nesta segunda-feira, durante visita à Guatemala, o livre-comércio na América Central e a necessidade de mais segurança contra o crescimento da violência política e ligada às drogas.

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Em um intervalo nos encontros oficiais, Bush visitará cooperativa rural e fará um passeio arqueológico em ruínas maias, para decepção de líderes maias que prometerem ``limpar'' o local espiritualmente depois da passagem, porque consideram o presidente dos EUA um agressor.

A Guatemala é a penúltima parada na viagem de uma semana de Bush por cinco países da América Latina, em que enfrentou fortes declarações do esquerdista presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

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``A batalha entre o império dos Estados Unidos e o grande povo latino-americano está acontecendo novamente'', disse Chávez em discurso no domingo na cidade colonial de Leon, na Nicarágua.

Cerca de 50 indígenas maias das montanhas, acompanhados por um partido esquerdista, protestaram na Cidade da Guatemala no domingo. Eles cantaram hinos revolucionários e escreveram frases contra Bush em paredes, e passaram em frente à embaixada norte-americana.

Bush é o primeiro presidente dos EUA a visitar a Guatemala desde 1999, quando Bill Clinton esteve no país. Ele oferecerá apoio ao presidente Oscar Berger, considerado aliado dos EUA na guerra contra as drogas.

A Guatemala pedirá apoio no combate aos traficantes que se infiltraram na polícia e podem estar envolvidos em oito assassinatos de políticos e policias no último mês.

``A Guatemala precisa com urgência de helicópteros e sistemas modernos de navegação para perseguir grupos que têm tecnologia mais avançada'', disse à Reuters o assessor de Berger, Richard Aitkenhead.

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O relatório anual de direitos humanos do Departamento de Estado dos EUA, divulgado na semana passada, ressalta a corrupção e a impunidade na forças de segurança da Guatemala, citando reclamações de sequestros, estupros e assassinatos cometidos pela polícia em 2006.

Outro tema importante é a imigração, já que milhares de guatemaltecos vivem ilegalmente nos EUA.