O presidente norte-americano, George W. Bush, vetou nesta quarta-feira a medida de expansão de um popular programa de saúde infantil, a primeira de uma série de grandes batalhas contra os democratas sobre os gastos domésticos.
O projeto de lei tinha apoio bipartidário no Congresso e o veto pode irritar muitos republicanos, que temem que a questão possa prejudicar seu partido nas eleições de 2008.
Democratas chamaram o veto de "cruel" e "sem coração". A medida forneceria mais 35 bilhões de dólares em cinco anos para um programa de saúde destinado a crianças de baixa renda.
Impostos sobre cigarros têm sido elevados a fim de financiar a expansão do programa, que tem verba atual de 25 bilhões de dólares. Apoiadores da proposta disseram que o dinheiro forneceria cobertura para 10 milhões de crianças.
Democratas prometeram tentar anular o veto e o líder do partido no Senado, Harry Reid (Nevada), chegou a dizer que Bush "virou as costas para as crianças da América".
"Hoje o presidente mostrou à nação suas verdadeiras prioridades: 700 bilhões para a guerra no Iraque, mas nada para a saúde de crianças da baixa renda", acrescentou o deputado Rahm Emanuel, democrata de Illinois.
Bush defendeu o veto, mas se ofereceu para negociar com os democratas. Ele havia inicialmente proposto um aumento de 5 bilhões de dólares em cinco anos, que foi considerado insuficiente pelos críticos.
"As políticas do governo devem ser para ajudar pessoas a encontrarem assistência privada, não cobertura federal", disse Bush.
A rejeição do projeto de saúde marca o quarto veto de Bush desde que subiu ao cargo em 2001.
STF abre brecha para anulação de milhares de condenações por improbidade administrativa
“ADPF das Favelas” caminha para o fim, mas deixa precedentes graves de ativismo judicial pelo STF
A ousadia do crime organizado
Trump confirma Musk em órgão de eficiência governamental e fala em novo “Projeto Manhattan”