O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Herman Cain, negou nesta terça-feira as recentes acusações de assédio sexual e insistiu que sua campanha à Casa Branca deve continuar, informou a AFP. Em entrevista ao programa de comédia da televisão "Jimmy Kimmel Live", Cain disse que vai realizar uma coletiva de imprensa sobre as acusações - de uma mulher que afirmou publicamente ter sido molestada por ele em 1997.
A campanha de Cain está sendo colocada à prova após uma série de acusações de má conduta sexual durante os anos 90, quando o ex-CEO da uma empresa de pizza foi presidente da Associação Nacional de Restaurantes. Na segunda-feira (7), Sharon Bialek foi a público para detalhar suas acusações contra o comportamento de Cain num carro após levá-la para jantar em Washington em 1997. Bialek, defendida pela advogada Gloria Allred, disse que o fato aconteceu quando ela havia procurado a ajuda de Cain após perder seu emprego na associação que ele comandava.
A nova acusação pode acabar com o sucesso repentino de Cain na corrida presidencial, em que ele disputa a nomeação para concorrer contra o presidente Barack Obama com o candidato mais estabelecido Mitt Romney, ex-governador de Massachusetts.
No entanto, as últimas pesquisas mostraram Cain empatado ou um pouco a frente de Romney, que a maioria dos analistas prevê como candidato republicano. Uma pesquisa da ABC News/Washington Post mostra Cain atrás de Romney em apenas um ponto porcentual. As informações são da Dow Jones.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer