Governo tailandês impõe toque de recolher para tentar conter confrontos. Uma emissora de tevê e a Bolsa de Valores foram incendiados, no centro de Bangcoc.| Foto: REUTERS/Chaiwat Subprasom

Os "camisas vermelhas", que estavam acampados em área central de Bangcoc havia dois meses, se renderam nesta manhã (horário local), depois que o Exército tailandês, com dez carros blindados e centenas de soldados, cercaram a chamada "zona vermelha". Na ação, os policiais derrubaram as barricadas e pelo menos seis pessoas morreram, dentre elas, um jornalista italiano.

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Outras 58 pessoas ficaram feridas. Os manifestantes exigiam a renúncia do primeiro-ministro, Abhisit Vejjajiva, a dissolução do parlamento e a realização de eleições. Desde quinta-feira, 37 pessoas já haviam morrido nos confrontos. Segundo um dos líderes dos "camisas vermelhas", Natawut Saikua, eles estavam se rendendo para evitar mais mortes, dada a maneira ostensiva com que foram tratados pelo exército. "Nós fizemos o nosso melhor. Abandonamos a resistência para prevenir mais perdas entre os manifestantes."

Outro líder "vermelho", Weng Tojirakarn, disse que a prioridade era evitar baixas e que eles precisam de apoio para deixar o local com segurança. Um porta-voz da polícia tailandesa classificou os que estavam na coordenação da resistência de "líderes terroristas". Segundo a Associated Press, várias granadas explodiram no local após o pedido de rendição, ferindo dois policiais e um jornalista.

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