O vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou nesta terça-feira (5) a expulsão de um funcionário da Embaixada dos Estados Unidos em Caracas, acusado de ameaçar a "estabilidade militar e política do país". Essa decisão, disse, foi tomada em nome do presidente Hugo Chávez, que está internado, sem fazer declarações ou aparições públicas, desde dezembro passado.
O anúncio foi feito perante ministros e comandantes militares do alto escalão, reunidos no palácio presidencial.
Horas antes, o ministro das Comunicações da Venezuela, Ernesto Villegas, disse que Chávez teve uma piora em seu quadro respiratório, apresentando uma "nova e severa infecção". No comunicado, transmitido na rádio e na TV, Villegas disse que Chávez --que voltou há duas semanas para a Venezuela após ser submetido a uma cirurgia em Havana, no dia 11 de dezembro-- vem se submetendo à quimioterapia de forte impacto e outros tratamentos complementares.
O estado geral do presidente continua muito delicado.