A primeira-dama da França, Carla Bruni, não vai subir as escadarias do Festival de Cannes, que será aberto na quarta-feira com um filme de Woody Allen no qual ela atua, preservando por mais algum tempo o mistério em torno de uma possível gravidez.
A mulher do presidente Nicolas Sarkozy se recusou a confirmar ou desmentir em entrevista à emissora RTL os rumores propagados pela mídia, segundo os quais ela está esperando um bebê.
"É uma questão particular", disse ela ao entrevistador Yves Calvi, que perguntou sobre seu atual estado.
"Não quero responder a todas as perguntas sobre questões de ordem familiar, particular ou fisiológica", acrescentou a primeira-dama francesa na entrevista divulgada na tarde de terça-feira no site da RTL na Internet.
Carla Bruni será sem dúvida alvo de atenção redobrada em sua próxima aparição pública -- uma coletiva de imprensa marcada para a próxima terça-feira, para falar do trabalho de sua fundação de combate ao analfabetismo.
Ela confirmou que não assistirá na noite de quarta-feira à projeção do trabalho mais recente de Woody Allen, "Midnight in Paris", por motivos "pessoais" e "profissionais".
A primeira-dama afirmou que gostaria de assistir depois ao filme "La Conquête", que narra a ascensão de Nicolas Sarkozy ao poder e será apresentado em Cannes fora da competição oficial.
"Estou curiosa e um pouco inquieta com essa espécie de desdobramento. Em todo caso, uma coisa é certa: o elenco é de alto nível, a produção e a direção, também", disse a ex-modelo. "Parece que tudo é ótimo, mas estou interessada em ver o filme, mesmo assim. Vou esperar um pouco, porém."
Antes considerada como politicamente de esquerda, no final de 2009 Carla Bruni disse que um único mandato no Palácio Eliseu seria suficiente para ela. Hoje, no entanto, afirma que não é mais de esquerda, que é "ultra-sarkozysta", e deseja que Nicolas Sarkozy concorra a um segundo mandato na eleição presidencial de 2012.
A ex-modelo que se converteu em cantora explicou à RTL que mudou depois de ver o chefe de Estado fazendo seu trabalho.
"Eu evoluí. Eu vivia em uma bolha, como, aliás, é o caso de muitos artistas", comentou. "Vivia em uma bolha muito privilegiada, sem dúvida, e tudo mudou a esse respeito. Hoje eu enxergo os problemas das pessoas."
Partidos iniciam estratégias para eleições presidenciais de 2026 apesar de cenário turbulento
Congressista americana diz que monitora silenciamento da liberdade de expressão pelo STF
Com Milei na presidência do Mercosul em 2025, vitória da esquerda no Uruguai alivia Lula
Fuga de ônibus, recompensa em dinheiro e policiais suspeitos: como o crime do PCC reverbera em SP