O governo do Catar prometeu US$ 1 bilhão em ajuda para a reconstrução da Faixa de Gaza, debilitada após o conflito deste ano entre Israel e Hamas. Os Emirados Árabes Unidos prometeram US$ 200 milhões, e os EUA anunciaram uma ajuda imediata de US$ 212 milhões.
Os países participam de uma conferência para a reconstrução de Gaza, no Cairo. O anúncio do Catar foi feito pelo ministro de Relações Exteriores, Khalid bin Mohammed al-Attiyah. Delegados representando cerca de 50 nações e 20 organizações regionais e internacionais aplaudiram o compromisso do Catar.
Os Emirados Árabes Unidos acusam o Catar de usar suas riquezas para minar a estabilidade na região, principalmente por meio de ajuda a grupos islâmicos, incluindo o Hamas.
O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, tem dito que Gaza precisa de US$ 4 bilhões para a reconstrução. "O governo seguirá com o plano de reconstrução com total responsabilidade e transparência em coordenação com a Organização das Nações Unidas (ONU), os doadores, as instituições financeiras internacionais, a sociedade civil e o setor privado", afirmou.
Os doadores planejam canalizar as doações por meio da Autoridade Palestina, liderada por Abbas. No entanto, os principais participantes alertaram que a reconstrução de Gaza não pode ocorrer sem negociações entre Israel e Palestina para um acordo amplo e duradouro.
Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, anunciou em coletiva de imprensa que planeja visitar Gaza na terça-feira. "Retornar ao status quo não é uma opção; esse é o momento para mudança transformacional", acrescentou. O último conflito matou mais de dois mil palestinos e feriu mais de 11 mil. Cerca de 100 mil pessoas perderam suas casas.
John Kerry, Secretário de Estado dos EUA, afirmou que a ajuda norte-americana será destinada ao investimento em segurança, desenvolvimento econômico, alimentos, remédios, abrigos, água e saneamento.
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