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A sequência de catástrofes nos últimos dias no Japão deve afetar as exportações brasileiras de produtos utilizados em indústrias no país asiático. A avaliação foi feita hoje pelo gerente-executivo de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco. Por conta da falta de energia, muitas empresas japonesas precisaram paralisar a produção.

"O Brasil pode ter suas vendas para o Japão afetadas, mas a região japonesa onde se concentram as principais indústrias não foi afetada pelo tsunami", alertou o economista. Do lado oposto da corrente de comércio, a CNI ainda não tem informações sobre empresas brasileiras que estejam com dificuldade em receber peças e equipamentos de fornecedores japoneses.

Castelo Branco também disse acreditar que não deve ocorrer chamadas de capital por parte de empresas japonesas em dificuldades às filiais brasileiras. "Não vejo grande possibilidade disso, porque o Japão tem muita liquidez e quem vai precisar de recursos é o governo, uma vez que os danos maiores ocorreram na parte de infraestrutura e de moradias", completou.

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