A Europa precisa reescrever suas regras de asilo caso queira preservar a liberdade de movimentação, à medida que o continente luta para lidar com centenas de milhares de imigrantes que chegam, disse o ministro das Relações Exteriores da Itália nesta sexta-feira (4).
A Regulação de Dublin sobre asilos requer que as pessoas que buscam asilo na Europa façam isso no primeiro país em que chegarem, colocando pressão em países como a Itália, onde muitos chegam pelo mar, e Hungria, que também é uma rota comum de chegada.
Falando durante conferência comercial em Cernobbio, no norte da Itália, o ministro das Relações Exteriores, Paolo Gentiloni, disse que as regras de asilo devem mudar para preservar a zona Schengen, livre de passaportes na Europa.
“Se não renegociarmos as regras de Dublin, primeiramente o fato de que uma pessoa entra na Europa, e não em um país específico, terminaremos tendo que renegociar Schengen e as regras de movimentação livre, o que seria uma derrota para os políticos europeus”, disse.
Mais de 300 mil pessoas chegaram à Grécia e à Itália até o momento neste ano e mais de 140 mil foram registrados entrando na Hungria. Autoridades europeias estão pressionando para a realocação de muitos deles.
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