A Europa precisa reescrever suas regras de asilo caso queira preservar a liberdade de movimentação, à medida que o continente luta para lidar com centenas de milhares de imigrantes que chegam, disse o ministro das Relações Exteriores da Itália nesta sexta-feira (4).

CARREGANDO :)
Veja também
  • Meninos sírios que morreram afogados são enterrados ao lado da mãe na Síria
  • UE planeja redistribuição de refugiados
  • Mais de 50 famílias sírias chegaram a Curitiba em dois anos
  • “Meus filhos escaparam de minhas mãos” , diz pai de meninos sírios
Publicidade

A Regulação de Dublin sobre asilos requer que as pessoas que buscam asilo na Europa façam isso no primeiro país em que chegarem, colocando pressão em países como a Itália, onde muitos chegam pelo mar, e Hungria, que também é uma rota comum de chegada.

Falando durante conferência comercial em Cernobbio, no norte da Itália, o ministro das Relações Exteriores, Paolo Gentiloni, disse que as regras de asilo devem mudar para preservar a zona Schengen, livre de passaportes na Europa.

“Se não renegociarmos as regras de Dublin, primeiramente o fato de que uma pessoa entra na Europa, e não em um país específico, terminaremos tendo que renegociar Schengen e as regras de movimentação livre, o que seria uma derrota para os políticos europeus”, disse.

Mais de 300 mil pessoas chegaram à Grécia e à Itália até o momento neste ano e mais de 140 mil foram registrados entrando na Hungria. Autoridades europeias estão pressionando para a realocação de muitos deles.