O presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou nesta terça-feira (28) que decidiu "congelar as relações" com a Colômbia e que ordenou a saída de seu embaixador em Bogotá, devido às últimas declarações dos dirigentes colombianos sobre supostas ligações de Caracas com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
"Diante desta nova agressão do governo da Colômbia, ordenei a retirada do nosso embaixador em Bogotá, do nosso pessoal diplomático. Vamos congelar as relações com a Colômbia", afirmou Chávez em mensagem na TV estatal.
"Este governo da vergonha está dirigido por irresponsáveis de um nível tão baixo que nunca vi", disse Chávez.
Segundo a agência de notícias "Reuters", o governo colombiano não comentou o caso.
Bogotá anunciou recentemente a descoberta de armas de fabricação sueca em um acampamento da guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que teriam sido vendidas, a princípio, ao governo venezuelano.
Segundo a revista "Jane's", as armas são lança-foguetes antitanque AT4 fabricados pela Saab.
O caso do armamento sueco aumentou a tensão entre Caracas e Bogotá, já elevada pelo novo acordo militar negociado entre Estados Unidos e Colômbia.
Equador
O governo equatoriano, que é partidário de Hugo Chávez, afirmou nessa terça que o desmentido que as Farc fizeram sobre o vídeo no qual um líder guerrilheiro fala de supostas contribuições à campanha do presidente Rafael Correa é "uma nova prova da patranha permanente contra" do Executivo colombiano.
Para o ministro de Segurança Interna e Externa do Equador, Miguel Carvajal, o vídeo causou "um dano ao país".
"Em nosso direito, vamos exigir que pelos mesmos meios se mostre e se divulgue a notícia de que este vídeo é parte das patranhas do governo colombiano, que se divulgue o comunicado das Farc e se mostrem as alterações do vídeo", disse.
O caos se instalou, Lula finge não ter culpa e o Congresso se omite
Manobra de Mendonça e voto de Barroso freiam Alexandre de Moraes e Flavio Dino; acompanhe o Sem Rodeios
Lula encerra segundo ano de governo com queda de 16% na avaliação positiva do trabalho
Sem concorrência e com 0,08% de desconto no pedágio, EPR leva lote 6 das rodovias do Paraná