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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, culpou seus inimigos políticos por um recente ataque contra uma sinagoga. A ação ocorreu na sexta-feira (30), na mais antiga sinagoga do país.

A Venezuela e Israel tiveram um recente estremecimento diplomático, por causa da ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza.

Os dirigentes da comunidade judaica da Venezuela, de aproximadamente 15 mil membros, disseram que as críticas contra Israel por parte de Chávez e os meios estatais e favoráveis ao governo poderiam ter propiciado o ataque. A comunidade judaica qualificou a ação como a pior sofrida por eles no país.

"Nós condenamos as ações na sinagoga de Caracas", afirmou Chávez em um discurso televisionado, no domingo (1º). O presidente deu a entender que a oligarquia venezuelana, os grupos poderosos que se opõem a seu governo socialista, poderiam estar por trás do ataque.

"Teria que se perguntar a quem beneficiam esses fatos violentos. Nem o governo nacional, nem o povo, nem a revolução beneficiam", disse Chávez.

Dois seguranças foram dominados por umas 15 pessoas na sexta-feira, que cometeram atos de vandalismo na sinagoga.

A Venezuela expulsou os diplomatas israelenses no país, em protesto pela ação militar de Israel em Gaza, que deixou cerca de 1.300 palestinos mortos. Israel retaliou expulsando os diplomatas venezuelanos do país.

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