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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta sexta-feira que retirar os soldados norte-americanos de território colombiano seria um bom sinal para avaliar o desejo de mudança do novo governo do país vizinho, com o qual mantém as relações congeladas.

O recém-eleito presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, ofereceu-se trabalhar para melhorar os vínculos com Caracas, estremecidos desde que Bogotá permitiu um maior acesso a militares dos Estados Unidos à sete de suas bases.

O acordo foi considerado por Chávez como uma ameaça à sua "revolução".

"Há um governo eleito na Colômbia... Tomara que o novo governo da Colômbia retire as bases ianques do território sagrado da pátria irmã colombiana. Este seria um fruto para avaliar o desejo de mudanças", disse Chávez em cúpula de países latino-americanos no Equador.

"Mas vamos recorrer àquilo que é palavra sagrada na Bíblia. Por seus frutos o conheceremos."

Venezuela e Colômbia mantêm tensas relações políticas e comerciais desde 2009, quando Chávez ordenou "congelar" o comércio bilateral como protesto diante do acordo militar com os EUA.

Enquanto Bogotá é o principal aliado dos EUA na região, o governo de Chávez é seu maior critico e sustenta que o acordo militar entre Bogotá e Washington ameaça a segurança de sua riqueza petrolífera.

A Colômbia, por sua vez, defende a validade do acordo militar como uma garantia para a luta contra o narcotráfico e os rebeldes marxistas no seu território.

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