O presidente venezuelano, Hugo Chávez, e seus aliados de esquerda se reuniram neste domingo em Cuba para discutir a crise global, as mudanças climáticas e o aumento das operações militares dos Estados Unidos em uma região fortemente polarizada.
Esta é a quinta cúpula deste ano da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), criada por Chávez e pelo ex-presidente cubano Fidel Castro, em 2004, como contrapeso às políticas de livre-comércio dos EUA.
"O tempo em que vivemos reflete que na América Latina se intensifica o confronto entre duas forças históricas", disse o presidente cubano, Raúl Castro, ao abrir a reunião em Havana, que será encerrada na segunda-feira.
"De um lado um modelo político e econômico... herdeiro do colonialismo e do neocolonialismo, subordinado aos interesses do império. Do lado oposto, o avanço das forças políticas revolucionárias e progressitas", acrescentou.
Raúl Castro citou o aumento das operações militares dos EUA na Colômbia, o que classificou de "ofensiva hegemônica" do governo Barack Obama na América Latina.
A cúpula de Havana, que conta com a participação dos presidentes boliviano, Evo Morales, e nicaraguense, Daniel Ortega, decidirá a postura do bloco para a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, em Copenhague.
A esquerda latino-americana afirma que a falta de compromisso dos EUA abalou um aguardado acordo sobre a redução das emissões de gases-estufa.
- Governo de facto autoriza Zelaya a procurar asilo
- Morales questiona "moral" dos EUA para acusar outros países de terrorismo
- Antes de deixar o governo, presidente do Chile quer rediscutir Lei de Anistia
- Empresário de direita deve vencer eleição presidencial do Chile
- Candidatos à Presidência do Chile conversam com Lula
Deixe sua opinião