Após o atentado à sede do jornal satírico "Charlie Hebdo", que deixou ao menos 12 mortos nesta quarta-feira (7), líderes mundiais prestaram solidariedade à França e condenaram o ataque.
O premiê britânico, David Cameron, afirmou no Twitter que os que realizaram os ataques são "doentes" e disse estar ao lado dos franceses contra o terrorismo."Estamos com o povo francês na luta contra o terror e defendendo a liberdade de imprensa", disse.
Nos Estados Unidos, a Casa Branca condenou "nos termos mais fortes" o ataque e se comprometeu a ajudar na caça aos terroristas.
"Os EUA estão determinados a ajudar a França a prender e levar os responsáveis pelo ataque ao 'Charlie Hebdo' à Justiça", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, em entrevista à CNN. Ele acrescentou "a França é uma corajosa aliada e sabemos que não se intimidará com esse ato terrível'.
Já a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que o ataque não foi apenas contra a França, mas sim contra a liberdade de expressão. Ela também frisou que a Alemanha "apoia a França neste momento difícil".
Além dos chefes de Estado, outras organizações também se manifestaram. O Conselho Francês do Culto Muçulmano classificou o ato como "bárbaro e contra a democracia"
O secretário-geral da Otan, Jens contra a sede do Stoltenberg, chamou o ato de "bárbaro" e "intolerável".
"Condeno firmemente o ataque terrorista hoje Charlie Hebdo em Paris. Foi um ato bárbaro e um ataque intolerável à liberdade de imprensa", afirmou em comunicado.
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