A chegada da plataforma petrolífera britânica às Ilhas Malvinas, prevista para esta seunda-feira (22), pode agravar os atritos entre os governos da Argentina e do Reino Unido. Os ingleses desafiam o decreto da presidente Cristina Kirchner, pelo qual as embarcações estrangeiras estão obrigadas a pedir autorização prévia ao governo para atracar em portos argentinos ou navegar em suas águas territoriais.
O vice-chanceler argentino, Victorio Taccetti, reiterou nesta segunda-feira que o governo argentino não aceita a exploração "ilegal" nas ilhas porque existe disputa pela soberania do arquipélago. Tacetti também argumenta que a exploração pretendida pelos britânicos está dentro da plataforma continental da Argentina.
Segundo a imprensa britânica, "o ponto de conflito nas Malvinas se encontra na irritação argentina de como se move a plataforma inglesa de petróleo", conforme destacou o jornal Daily Mail
O conflito, no entanto, é anterior à iminente exploração de petróleo no arquipélago ocupado pelos ingleses desde 1833, pelo qual a Argentina foi à guerra em 1982 e perdeu. A soberania pelas ilhas, que os ingleses chamam de Falklands, é reivindicada pelo estado argentino, por considerá-las parte de seu território.
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