O Chile se prepara para as eleições presidenciais e legislativas do próximo domingo em clima de reflexão e sem atividades nesta sexta-feira após uma intensa campanha eleitoral.
A partir desta sexta-feira (15), como determina a legislação chilena, os 2.012 locais de votação distribuídos por todo o país ficarão sob vigilância militar. Cerca de 10 mil homens farão a segurança dos centros onde a população poderá votar, explicou o general José Manuel Cichero, chefe de força do Exército da Região Metropolitana.
O presidente, Sebastián Piñera, encorajou os chilenos a participar da eleição, a primeira com voto facultativo.
"Acho que todos nós chilenos temos a responsabilidade de participar no próximo domingo da eleição presidencial. Esta é uma forma de mostrar nosso compromisso com nosso país, com nossa gente e com nosso futuro", disse.
A intensidade da atividade política diminuiu consideravelmente após o encerramento da campanha eleitoral e a maioria dos candidatos à presidência e ao Congresso se manteve afastada das câmeras e dos flashes.
Uma das exceções foi candidata do governo, Evelyn Matthei, que convocou a imprensa com o pretexto de agradecer o apoio recebido do povo. Ela aproveitou para reafirmar sua certeza de que no domingo conseguirá os votos necessários para enfrentar a ex-presidente e candidata da oposição que lidera segundo as pesquisas com ampla vantagem, Michelle Bachelet, no segundo turno que, se houver, está previsto para 15 de dezembro.
As eleições de domingo têm alguns elementos que dão um caráter singular, como a elevada quantidade de candidatos à presidência (nove) e as quatro votações que os chilenos precisarão fazer.
A população elegerá um novo presidente, metade das 40 cadeiras do Senado, 120 deputados e 278 conselheiros regionais, cargo que pela primeira vez será aberto à votação popular.
Apesar de a votação acontecer só no domingo, alguns candidatos já planejam as comemorações de uma hipotética vitória e solicitaram permissões à Intendência Metropolitana para realizar atos públicos de grande convocação nas ruas de Santiago.
Michelle Bachelet, Evelyn Matthei e Franco Parisi são alguns exemplos, confirmou aos jornalistas o candidato metropolitano, José Antonio Peribonio.
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