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A China cobrou uma explicação dos Estados Unidos após reportagem do jornal The Sydney Morning Herald afirmar que embaixadas australianas, incluindo a de Pequim, são usadas ​​como parte de uma operação de espionagem liderada pelos EUA.

O jornal disse nesta quinta-feira (31) que a coleta de informações ocorre em embaixadas australianas na Ásia, bem como em outras missões diplomáticas, sem o conhecimento da maioria dos diplomatas australianos.

"A China está extremamente preocupada com este relato e exige que os Estados Unidos ofereçam um esclarecimento e uma explicação", disse Hua Chunying, porta-voz da chancelaria chinesa, em entrevista coletiva.

"Também exigimos que as embaixadas estrangeiras na China e suas equipes respeitem a Convenção de Viena... e outros tratados internacionais e não se envolvam em quaisquer atividades que não estejam de acordo com o seu estatuto ou posto e prejudique a segurança e os interesses da China", acrescentou.

China e Austrália têm um consenso para aumentar a cooperação, e ambos veem um ao outro como uma oportunidade de desenvolvimento, segundo Hua.

Acredita-se que os próprios serviços de segurança da China mantenham uma sofisticada operação de grampos e vigilância, pelo menos internamente, embora o governo negue acusações de que tenta invadir redes de computadores no exterior.

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